Maricá/RJ,

CANTEIROS DE OBRAS – Centro de Cultura e Artes – uma trajetória de sucesso


Fundado (oficialmente) em janeiro de 2009, com sede em Inoã/ Maricá/RJ, Canteiros de Obras – Centro de Cultura e Artes formalizou sob uma mesma designação, dezenas de projetos que já aconteciam desde 2005, de maneira informal, participativa e itinerante, em nosso município, sob a responsabilidade das Escritoras, Artistas Plásticas e Produtoras Culturais premiadas, Maria Regina Moura (da Silva) e Patrícia Custódio (Linhares da Silva), ambas residentes em Maricá/RJ. 

A instituição possui – vinculados a ela – outros sites dedicados a Programas específicos, que são: 

http://tracasdobem.blogspot.com  - blog do Ponto de Leitura Traças do Bem – Clube de Leitura 
http://kilombocultural.blogspot.com - blog do jornal Kilombo Cultural 
http://pontoecinecanteiros.blogspot.com - blog do Cineclube Ponto & Cine Canteiros 

Que estão esperando sua visita, que nos dará muita alegria. 

Os Boletins Canteiros – que circularam impressos por algum tempo podem ser acessados na margem lateral direita deste site e informam bastante sobre Projetos, Oficinas, Cursos e atividades (de sucesso!) da Instituição. Além, claro, de levantar questões em defesa de uma Educação de qualidade, com mais reconhecimento e respeito pelos profissionais que atuam na área. 

As Coordenadoras (escritoras, que são!) fortaleceram a caminhada institucional também por meio da instalação do Ponto de Leitura Traças do Bem (Premiação do MinC/2008) e de vários projetos especiais de Livro Leitura Literatura. 

A partir das muitas conquistas, nos campos da Cultura e da Educação, foi implementada a Biblioteca Comunitária, que recentemente, contava com um acervo de cerca de 2000 títulos. 

Inclusive, um Editorial (BOLETIM INFORMATIVO. Ano III - Nº15 (Maio) – 2011), trata especialmente sobre isso dizendo o seguinte: 

“Interessante observar, como algumas ações importantes, realizadas ou sugeridas ou recomendadas pela esfera federal, para que sejam replicadas nas demais esferas (estaduais e municipais), ficam no papel e acabam “esquecidas”, como se União, Estados e Municípios caminhassem isoladamente. 
...
Enquanto isso, vários profissionais se capacitam, nas duas áreas, para executar projetos que, raramente, dialogam entre si. Isto, num tempo de globalização; de uma Cultura cada vez mais multifacetada e de uma Educação cada vez mais e mais exigente. E, óbvio, os mais lúcidos defendem o uso incessante da mais eficiente ferramenta para que este diálogo se estabeleça: o livro.” 

Atualmente, Canteiros de Obras – Centro de Cultura e Artes conta também com uma Página no FACEBOOK, na qual podem ser visitados os álbuns correspondentes às várias Ações realizadas. 

Façam-nos uma visita. Conheçam um pouco mais dessa história de muitas frentes de luta, mas também, de muitas vitórias. Torne-se mais um (a) AMIGO (A) e nos retorne seu comentário sobre a caminhada de Canteiros de Obras. 

Coordenação/Editoria 

CANTEIROS DE OBRAS e o PLANO NACIONAL DO LIVRO E LEITURA


Não sem motivos, CANTEIROS DE OBRAS veio ao longo de sua trajetória orientando grande parte de suas Ações, nas áreas de LIVRO E LEITURA. Afinal, suas duas fundadoras e coordenadoras-responsáveis são escritoras e com grande atuação como educadoras e logicamente, também, no campo da Cultura e para as quais o LIVRO é ferramenta fundamental para a formação de crianças, jovens e até mesmo adultos. 

Maria Regina Moura e Patrícia Custódio acumulam premiações em suas bagagens. Soma-se a isso a premiação no Concurso Pontos de Leitura/2008 – Edição Machado de Assis, que deu origem ao Ponto de Leitura Traças do Bem (https://tracasdobem.blogspot.com/), formalizando o Clube de Leitura Traças do Bem e a Biblioteca Comunitária. 

Significativa experiência de Canteiros de Obras, foi a participação da instituição – a convite – na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, em 2011, quando realizou atividades no Stand do PNLL, no Riocentro/Rio de Janeiro durante 1 (um) dia inteiro. Ver em: 

Bienal do Livro/2011 


Importantíssima, portanto, a aproximação com o PNLL enquanto esteve acompanhando suas Ações e Legislações orientadoras da Política de Livro e Leitura, inclusive, recentemente a aprovação e sanção da Lei nº 13.696/2018, que instituiu a Política Nacional de Leitura e Escrita (PNLE), cuja missão é “instituir uma estratégia permanente para promover o livro, a leitura, a escrita, a literatura e as bibliotecas de acesso público no Brasil”. 

Pois bem, com muita surpresa vimos a extinção de seu Conselho Consultivo. Este Conselho era composto por membros (voluntários) do Colegiado Setorial de Literatura, Livro, Leitura e Bibliotecas (CSLLL), do Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC) - (que também sofreu mudanças recentemente, pelo Decreto nº 9.891/2019). Com isso, o governo limita a participação da Sociedade Civil Organizada no PNLL. 

Nas palavras de José Castilho Marques Neto, ex-secretário-executivo do PNLL trata-se de uma: “lógica autoritária e excludente que domina todas as ações deste governo” que, segundo ele, prega “governar para a maioria, mas age na elitização da política para grupos determinados”. 

A extinção do Conselho Consultivo trouxe uma redução no número de representantes da sociedade civil, também no Conselho Diretivo, do PNLL. Estes representantes “com notório conhecimento literário”, antes em número de dois, mas atualmente é apenas um. 

O Conselho Diretivo passa a incluir um representante de biblioteca pública, sem especificar de onde virá essa representação levando a imaginar-se a repetição daquele conhecido e antigo “jogo de cartas marcadas”. 

Outra mudança drástica foi a exclusão da Fundação Biblioteca Nacional da Coordenação-Executiva do PNLL. 

Desmandos que, evidentemente, todos os profissionais envolvidos com as causas de Livro Leitura Literatura e Escrita, no país, repudiamos. 

Entristece-nos, ver excelentes iniciativas perderem seu “Norte” e o Plano Nacional do Livro e Leitura perder sua independência e seu primordial caráter de diversidade. 

Perdem a Cultura e a Educação, já tão abandonadas na nossa terra – para falar do mínimo. 

Evidentemente, prossegue Castilho “as mudanças atingem o órgão vital do Plano, que é o seu Conselho Consultivo, responsável por fazer uma ligação direta com as múltiplas vozes da sociedade civil”. 

Com tudo isso, fica evidente a tentativa de eliminação de qualquer participação crítica da Sociedade Civil Organizada, visto que o Conselho Consultivo era a representação legítima dos vários grupos interessados nestas temáticas e vinha atuando como “balizador estratégico das decisões do PNLL, auxiliando nas diretrizes multidiversas que este setor da Cultura exige”, como bem disse Castilho. 

Fontes: 
Biblio – cultura informacional: https://biblioo.cartacapital.com.br/tag/pnll/

Coordenação/Editoria 


TERCEIRO SETOR em tempos de COVID 19 – uma reflexão.


Terceiro setor é uma expressão criada para designar um campo da sociedade correspondente às ações sociais promovidas por instituições privadas de caráter não lucrativo, com atividades que envolvem a demanda pela reivindicação de determinadas causas ou ações de filantropia. 

Sabemos que as mais conhecidas instituições do Terceiro Setor são as ONGs (Organizações Não Governamentais), havendo também as fundações, entidades beneficentes, os fundos comunitários, as entidades sem fins lucrativos, associações de moradores, entre outras. 

O terceiro setor é um resultado direto da ineficiência do poder público, que muitas vezes não possui a capacidade de atuar em determinados problemas sociais. 

Nos últimos anos, tornou-se evidente que as empresas não podem (e não devem) se concentrar apenas em seus lucros –é preciso considerar também o impacto social de suas decisões. A pandemia do coronavírus acelerou essa mudança de percepção, com empresas de todo o mundo encontrando maneiras de ajudar. 

Com a fragmentação das políticas sociais e a precariedade do Estado quanto ao atendimento das demandas básicas da população, em latente evidência no cenário atual que atravessamos, surge a necessidade de criação de um meio para suprir as lacunas estatais e garantir a proteção da saúde dos indivíduos na sociedade. 

Assim, aliar as forças estatais ao Terceiro Setor é de curial importância, visto que esse seguimento parte de uma iniciativa privada de utilidade pública com origem na sociedade civil, sem fins lucrativos, complementando e auxiliando na resolução de tantos problemas presentes na sociedade, que nas palavras do professor Carlos Eduardo Montano Barreto “atende a população excluída ou parcialmente integrada”. 

Por este motivo é que devem ser concedidas medidas de apoio e suporte às entidades que, justamente por não possuírem fins lucrativos, sofrem com a penúria de repasses públicos ou doações, que infelizmente, muitas vezes se mostram insuficientes para que sejam desempenhados todos os objetivos a que se propõem. 

Desse modo, o Estado carece dos serviços prestados pelo Terceiro Setor, na tentativa de ajustar os interesses voltados para a saúde e economia, em prol do bem-estar da população, e os números são positivos. 

FONTES: 


Coordenação/Editoria 



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